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Patronos do Projeto

Maximiliano Kolbe e Carlo Acutis: Santos Protetores do Projeto O Cristo

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A história da Igreja é marcada por homens e mulheres que souberam ler os sinais do tempo e utilizar os instrumentos disponíveis para anunciar o Evangelho. Entre eles, São Maximiliano Kolbe e São Carlo Acutis brilham como exemplos luminosos de como a comunicação pode ser santificada e transformada em poderoso canal de evangelização.

São Maximiliano Kolbe, sacerdote franciscano polonês, viveu em uma época em que o jornal, as revistas e a imprensa impressa eram as ferramentas de maior alcance. Com visão profética, ele fundou a revista Cavaleiro da Imaculada, que chegou a ter tiragens impressionantes de milhões de exemplares. Para Kolbe, a mídia não era neutra: ou servia para promover a verdade do Evangelho, ou para espalhar erros e confusões. Por isso, dedicou-se incansavelmente a inundar o mundo com impressos que exaltavam Cristo e Maria, acreditando firmemente que os meios de comunicação deveriam estar a serviço da salvação das almas. Seu trabalho antecipou, de certa forma, a compreensão que hoje temos da necessidade de evangelizar nos “areópagos modernos”, como mais tarde afirmou São João Paulo II.

Séculos depois, o jovem Carlo Acutis nasceu em um mundo totalmente diferente, marcado pela revolução digital. Para ele, a internet era um campo fértil a ser semeado com a Palavra de Deus. Apaixonado pela Eucaristia, São Carlo Acultis colocou seus dons de programação e design a serviço da fé, criando um site que catalogava os milagres eucarísticos pelo mundo. Sua visão era simples e profunda: se as pessoas passam tanto tempo diante da tela, então que essa tela lhes mostre Jesus Cristo vivo e presente. Carlo compreendeu que, assim como Kolbe havia usado a imprensa, ele deveria usar a rede mundial de computadores para iluminar corações.

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"O Cristo" é um projeto leigo de evangelização com a missão primária de proclamar Jesus Cristo e torná-lO mais conhecido e amado. Conheça melhor o Projeto e nos ajude a propagá-lo.

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Ambos os santos, embora separados por gerações e contextos tecnológicos distintos, partilham a mesma intuição: todo meio de comunicação pode ser transformado em instrumento de graça quando é colocado sob a luz de Cristo. Kolbe evangelizou através da palavra impressa; Carlo, através do código digital. Kolbe multiplicava páginas de revistas; Carlo multiplicava páginas virtuais. O que os unia era a centralidade de Cristo e o desejo ardente de levar a todos a verdade que liberta.

Esses dois exemplos nos ensinam que a santidade não está no meio utilizado, mas na intenção e no amor com que se transmite a mensagem. Hoje, vivendo em uma era em que impresso e digital convivem, podemos ver em Kolbe e Carlo dois patronos complementares: o primeiro, lembrando-nos da importância da solidez e da profundidade de conteúdos impressos; o segundo, lembrando-nos da agilidade e do alcance global do mundo online.

Ambos proclamam que o Evangelho deve ressoar em todas as plataformas, porque o coração humano, sedento de sentido, pode ser tocado tanto por uma folha impressa quanto por uma tela iluminada. Neles, a Igreja encontra modelos de como unir tradição e modernidade, papel e pixel, para um único fim: fazer Cristo conhecido e amado.

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